Histórias

HISTÓRIA DE UM TAXISTA BRASILEIRO

Três homens vêm pegar o táxi e dizem o destino: Vale das Pedrinhas, um dos bairros mais perigosos de Salvador. Eram dois homens e um adolescente de +/- 15 anos. O rapaz e um dos homens sentam atrás e o terceiro no banco do carona. Durante o trajeto liguei o som para ouvir uma música e eles disseram que estavam tentando pegar um táxi há horas sem conseguir, pois quando ficavam sabendo do destino não se interessavam em levar; de repente o som do carro ficou meio rouco, olhei pelo retrovisor e vi o rapaz com o dedo em cima do alto-falante, perguntei se ele havia furado o aparelho e ele negou, mas a partir daí o som não ficou mais o mesmo.        
         Ao chegar ao destino procurei estacionar perto do módulo e desci do carro antes deles para olhar o alto-falante e constatei que estava furado, o menino meteu o dedão no aparelho e fez um furo. Quando ele desceu agarrei ele e dei um cachação, reclamando do acontecido ele achou ruim e negou , dizendo que era de menor e que tinha saído com os amigos para beber e pular carnaval, os dois colegas se manifestaram e eu chamei os policiais do módulo para informar o que estava acontecendo.

         Enquanto conversávamos com os policiais do módulo apareceu um soldado a paisana dizendo ser tio do adolescente e querendo exercer autoridade, mas o policial do módulo não se intimidou e disse que a autoridade de plantão eram eles que estavam trabalhando e que o outro deveria ficar de lado; apareceram outros policiais em outras viaturas,  o tenente me perguntou qual seria a solução e eu disse que eles teriam que pagar o valor de R$ 30,00 pelo aparelho, eles pagaram reclamando e ainda fiz o comentário de que eles deveriam sair com homens não com crianças.


Taxista ensina de forma simples como fazer um relacionamento sobreviver aos anos

Quem diria que em um dia de trabalho em uma cidade que nem é a sua você fosse conhecer alguém tão simpático e com uma história tão inspiradora. Foi isso que aconteceu com Caroline Elisa, que mora em Santa Catarina, mas foi fazer um trabalho em Recife. A psicóloga chamou um táxi, mas na verdade estava chamando um futuro amigo e nem sabia disso: ao volante estava Getúlio, um taxista de 60 anos e que a ensinou de forma simples o que muitos de nós precisamos aprender: fazer um relacionamento perdurar mesmo depois de muitos anos de convívio.
Quem responde à pergunta mais recorrente do mundo dos relacionamentos é Getúlio e quem transcreve o texto é a Carol. A encontrei no Facebook e pedi autorização para divulgar esse texto com a gente!
Hoje meu dia começou com uma sorte gigante. Conheci Getúlio, um senhor de 60 anos, aposentado, taxista há 7 anos e nas horas vagas, faz perfumes (tem um nome específico para essa profissão, mas não lembro).
Pediu para fazer uma ligação rapidinha antes de sairmos. Ele precisava ligar para a esposa. Eu, dentro do táxi, ouvi: “Amor, só pra te dizer que estou saindo, indo para o lado do Paiva. Te amo!”
Ouvi aquilo e não me contive: “Ela é sua namorada?” Ele disse: “Sim. É minha namorada há 35 anos”. E foi a partir daí que tive uma das melhores conversas dos últimos tempos.
Perguntei qual era o segredo de uma vida conjugal tão feliz. Entre uma indagação e outra, ouço as palavras a seguir:
- Vaidade: “Eu me cuido. Minha esposa também. Comemos bem. E somos vaidosos. Eu ando sempre bem cheiroso e minha esposa também. O perfume que eu mais gosto se chama “Marlene”. Foi um perfume que fiz para minha esposa. Misturei 3 essências, ficou um luxo! Quando ela coloca o perfume e eu sinto o cheiro dela chegando, fico todo apaixonado.”
- Renúncia: ele disse “Ex.: Se eu detesto forró, mas a velhinha gosta, vou por ela. Então, um dos segredos é a renúncia. Mas é renunciar sem o outro saber. Do contrário, vira cobrança.”
- Senso de Humor: “Pessoa ranzinza não é de Deus. Chega uma hora em que o sexo não é mais tão importante. Então tem que rir. Você deve casar com alguém que gosta de conversar, porque um dia os filhos vão embora e fica você e sua velha. Já pensou ter que conviver todos os dias com alguém sem senso de humor e que você não gosta de conversar?”
- Surpreender: “Quando ela fez 50 anos, organizei uma festa surpresa para ela. Tinha 200 pessoas. Todas as pessoas que ela gostava. Não sei cantar, mas ensaiei dois meses uma música de Roberto Carlos pra cantar para ela. Tinha levado o remédio da pressão porque ela é hipertensa e poderia se emocionar demais. Acabou que eu fiquei tão emocionado, que tomei o remédio dela. Foi uma das expressões mais lindas que vi no rosto dela, porque ela ria sem parar da minha desafinação. Valeu a pena o meu esforço, ao menos fiz ela rir. Agora, a próxima surpresa vai ser um cruzeiro com Roberto Carlos. Será no ano que vem.
- Perdão: “Eu nunca dormi com coisas pendentes. Bunda com bunda. Eu prometi para ela no dia do casamento que nunca dormiríamos de costas um para o outro. Isso já nos salvou de muitas decisões erradas.”
Escutei tudo com muita atenção e entusiasmo e me dei conta, mais uma vez, do quanto preciso evoluir.

Vou parar por aqui, já ganhei meu dia hoje. Obrigada, Sr. Getúlio!

Do blogue: Pergunte a uma mulher


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OS TÁXIS NO CINEMA:

Táxi Driver

Os táxis são parte integrante do cenário urbano em todo o mundo. É difícil pensar em uma cidade em funcionamento, sem vir a mente os táxis em movimento. O cinema, responsável por contar histórias sobre a realidade (mesmo que não sejam  reais), não deixou os taxistas de lado e é fácil lembrar de longas em que eles aparecem.
A fita já á antiga, de 1976. Protagonizado por Robert de Niro e dirigido por Martin Scorsese, Táxi Driver está constantemente na lista dos melhores filmes da história. O personagem principal, Travis Bickle, por sofrer de insônia e ter sido dispensado do exército, opta por trabalhar como taxista durante a madrugada nova-iorquina.
É nessa profissão que Travis muda seu modo de pensar. Como qualquer taxista, o personagem tem um contato muito mais intenso com a realidade urbana, por carregar diversos atores desse cenário diariamente. Após algum tempo rodando pela cidade durante a madrugada, ele percebe estar cercado por tudo de ruim que existe na cidade (que, segundo ele, ocorre na madrugada), principalmente a violência.
Nesse tempo de trabalho, Bickle percebe estar ocorrendo um declínio moral social e, intensamente incomodado pelo que o cerca, ele resolve se envolver. O resultado é uma escalada violenta rumo ao que Travis julga como certo – o que pode levar a uma discussão sobre moral e conservadorismo.

Táxi

Táxi já é um filme completamente diferente de Táxi Driver. Nesse caso, a taxista Belle Williams (interpretada por Queen Latifah) é apaixonada pelo automobilismo e sonha em ser uma piloto profissional. Enquanto não alcança o sonho, mostra a paixão nas ruas de Nova Iórque, por onde dirige em altíssima velocidade.

A história muda completamente quando a taxista conhece um policial que é conhecido por ser ótimo na profissão, mas péssimo ao volante. Dessa forma, ele a convida para pilotar para ele, em busca de uma gangue de ladras na cidade.


Colateral

Em Colateral, conhecemos Max (Jamie Foxx), motorista de Táxi há mais de uma década. Entre os inúmeros anônimos que passaram pelo seu carro, um deles trouxe algo de diferente. Vincent (Tom Cruise), um assassino por aluguel, usa o carro de Max (e, consequentemente, ele como motorista) para finalizar um trabalho em Los Angeles: se livrar de cinco corpos.
Max precisa fazer esse trabalho, ou será duramente assassinado, e ter cuidado com a polícia, que, se pegá-los, talvez não entenderá que ele é o inocente da situação.

do blogue Contos de Táxi




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Insólito o taxista que comprou 2 Mercedes mas que só usou um:



Mercedes Benz W123 1978-1985

O Razão Automóvel conta-te a história do taxista que comprou dois Mercedes mas só usou um. Fica a saber porquê:

A história de hoje tem tanto de engraçada como de curta, conta-se em meia dúzia de palavras. Tudo aconteceu corria o ano de 1985, ano em que a Mercedes substituiu o modelo W123 pelo então revolucionário Classe E W124.

Como sabem, o W123 é um automóvel que ainda hoje faz suspirar o coração dos taxistas mais saudosistas. Uma relação de amor sustentada na durabilidade, conforto e fiabilidade dos componentes que compunham este mítico automóvel. Arrisco-me a dizer que se o Mercedes W123 tivesse saído umas décadas mais cedo os alemães nem tinham precisado de tanques para tentar ganhar a guerra aos aliados.


w123 e w124

Foi por causa destas premissas de durabilidade infinita e conforto que um taxista alemão mal soube que a Mercedes-Benz ia substituir o W123 pelo W124, correu para um concessionário da marca e comprou outro W123 igual ao que já tinha. O plano era substituir o primeiro pelo segundo, quando o primeiro ficasse velho e acabado. Tinha medo que o «ultra-moderno» Mercedes Classe E w124 fosse um poço de problemas.

Mas então passou-se uma década, duas décadas, três décadas e o primeiro W123 nunca mais acabava. Era só meter combustível, óleo e «pé na lata». O taxista acabou por reformar-se mais cedo que o W123… Vejam só!

Então, se o taxista se reformou primeiro que o W123 original o que é que aconteceu ao segundo W123? Nada. Simplesmente nada! Já tem quase 30 anos e ainda nem fez 100 km. Está como novo e o taxista resolveu vende-lo conforme saiu do stand: imaculado.


O preço pedido é que é um pouco elevado, cerca de 40mil euros. Mas vejam as coisas da seguinte maneira… nunca mais vão ter de comprar outro carro! Vejam as fotos:
















HISTÓRIAS DE TAXISTAS




Foi um beijo assim que um taxista o impediu de dar no seu namorado
Uma simples viagem de táxi para o aeroporto da Portela (Lisboa) acabou por se tornar numa dor de cabeça para Wellington Almeida e para o namorado. No dia 28 de Março, por volta das 10 da manhã, o casal dirigiu-se para o aeroporto onde o namorado de Wellington Almeida iria apanhar um voo para passar a Páscoa com a família em Nápoles. “Como era nosso último dia juntos porque durante uns meses estou a trabalhar em Berlim, estávamos de mão dadas dentro do táxi.
O taxista resmungou algumas coisas que não entendi, mas quando trocamos um 'xoxo', ele perdeu a compostura. Travou o carro violentamente e gritou: 'Oh meus amigos, aqui dentro do meu carro Não'”, contou ao dezanove.pt Wellington Almeida. O casal ainda tentou argumentar mas o taxista foi “agressivo no discurso”. “Eu não admito essa falta de respeito e pouca vergonha dentro do meu carro! Vão fazer isso onde vocês quiserem mas aqui eu exijo respeito!”, terá dito o taxista. “Fiquei nervosíssimo e trocamos algumas palavras mais inflamadas. Ele ameaçou expulsar-nos do táxi se nós nos tocássemos mais uma vez. Como estávamos atrasados porque o voo saía em meia hora, continuámos”, refere o passageiro.
Wellington Almeida pediu a identificação ao taxista, que a mostrou e tirou uma foto com o telemóvel. O próximo passo foi avançar com uma queixa. “Tentei pedir ajuda às instituições LGBT de Lisboa, que me ignoraram completamente” relata Wellington Almeida.
Dois dias depois da viagem para o aeroporto, quis apresentar uma queixa na PSP. “ O agente que me atendeu, muito simpático e solícito, disse que, por ser um crime contra a honra, era preciso que eu arranjasse um advogado (pagando uma taxa de 102 euros) ou que solicitasse que o Estado nomeasse um no prazo de 10 dias, ou então o caso seria arquivado”. Agora, Wellington Almeida, que vai regressar a Portugal, pondera apresentar uma queixa à Antral e ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestre (IMTT).
A denúncia deste caso coincide com um momento em que o Turismo de Portugal está a promover, junto de 100 taxistas, o “Welcome by Taxi” com formação gratuita de inglês e técnicas de acolhimento de visitantes. As acções de formação decorrem em Lisboa, Estoril, Porto e Faro.


Miguel Oliveira
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O taxista licenciado em gestão:

Vestido com um casaco que ainda cheirava a novo, o rapaz que hoje me levou para o trabalho - acordei tarde! - não sabe onde é a Conde Redondo. Sim, estamos a falar na rua do Elefante Branco, essa que, anedota sim, anedota não, é referida jocosamente em conversas menos próprias. Essa, que fica no centro de Lisboa. O rapaz não sabia porque está a trabalhar como taxista mas é licenciado em Gestão e isto não é a vida dele. Trabalhou durante seis anos no IEFP, que, para quem não sabe, é o organismo público público que gere subsídios de desemprego e afins. Até que o objecto de trabalho lhe rebentou nas mãos. De braços dados com o desemprego, o rapaz que me trouxe ao trabalho está desanimado e agastado com as chapadas que a vida lhe tem dado. Derrotado porque não tem amigos nem conhecimentos suficientes para evitar usar o casaco, quase novo, num táxi onde recebe apenas 35% do que aufere. Trabalha apenas nos turnos diários, pela-se de medo dos clientes que lhe entram no táxi e não sabe onde é uma das ruas mais centrais da cidade, nem faz ideia de como lá chegar. Isto não é a vida dele e nem sequer faz um esforço para ver o lado positivo desta experiência. Mas lá admite que já se cruzou com um cliente que tem negócios em Moçambique e que lhe pediu o curriculum. E até respondeu de volta, realça, enquanto me devolve o troco e remata certo de que um dia ainda o vou entrevistar: "É que eu sou filiado num partido político", diz, do alto do casaco novo. "Sou do CDS", são as últimas palavras que oiço ao rapaz que me trouxe ao trabalho e que não sabe onde fica a Conde Redondo.

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Uma questão de principio:

Uma noite que prometia ser chuvosa, um casal aproximou-se do veículo, o rapaz abre a porta para a miúda entrar, provavelmente namorada, que hesita e reclama das condições do veículo, para ela quando se vai viajar de táxi, esse veículo deve ser o mais novo e impecável possível, infelizmente não era o caso, apesar de ser um modelo não atual o carro não apresentava problemas de motor ou na carroceria, o namorado insistiu, mas ela foi irredutível, não cedendo e resolveram andar mais um pouco para conseguir entrar num carro mais novo e equipado.
Após andarem alguns metros, a chuva desabou com toda força e os dois instintivamente deram meia volta e resolveram entrar no carro mais próximo que era justamente aquele que ela havia desprezado minutos atrás.
Para seu azar o taxista não esqueceu o desprezo demonstrado pela miúda, e quando o rapaz abriu a porta e ela meteu a perna para entrar no carro, já com a metade do corpo para dentro. O taxista disse: - Alto lá, no meu carro vocês não entram não, só porque estão em dificuldade agora o meu carro já serve? Podem dar meia volta e mandar parar outro carro. O casal não acreditou no que estava acontecendo e ficaram perplexos com a reação do motorista. Saíram andando na chuva em busca de um carro melhor.


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A SORTE DE UM TAXISTA NÃO SE ESCOLHE, ACONTECE QUANDO TIVER QUE SER.

Vou contar uma história que se passou comigo já há uns anos:
Certa manhã estava na praça de táxis da Gare do Oriente a aguardar a chegada dos Alfa Pendular e intercidades que vinham quase sempre cheios, e então aquela hora a praça estava sempre cheia de táxis e todos na expetativa de “agarrar” um bom serviço, e eu não fugi á regra.
Gare do Oriente

Quando eu estava em segundo lugar na fila, olhei para a escada do acesso da estação á praça, e reparei num sujeito muito bem vestido de gabardine impecável pasta á diplomata e fiquei logo a imaginar que aquele tinha que ser para mim, mas depois pensei que tinha ainda um colega á frente, e ele é que era o bafejado pela sorte. Bom, passados uns breves momentos eis que a minha sorte mudou, aparece um homem, de jeans e t’shirt desbotada de jornal debaixo do braço e uns ténis da côr do alcatrão, e logo me pus a fazer figas para ele passar á frente do meu alvo e ir para o carro á minha frente, se bem pensei, bem aconteceu, e eu fiquei aos “saltos” de contente, o sujeito abre a porta, despe a gabardine, e aí começo a imaginar que vai mesmo para longe, entra no carro dou-lhe os bons dias a babar-me todo, e ele pede-me o favor de o levar ao Aeroporto... meu Deus, o que fiz para que ele me entrasse no táxi e agora vou para o Aeroporto... mas como sou educado e calmo lá me pus a caminho e quando ia a saír da praça eis que vejo o táxi que estava a minha frente e que levou o tal passageiro que eu sempre desejei que fosse naquele táxi, a parar á minha frente, o motorista sai do carro e veio até á minha janela e pergunta-me “Bom dia colega, eu ando aqui á pouco tempo, faça-me o favor diga-me lá, para ir para Alcácer do Sal é melhor pela ponte 25 de Abril ou pela Vasco da Gama?”
Preciso dizer o que me passou pela cabeça?
O enganado

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A história do “fogareiro”

A alcunha de fogareiros nasce na década de 40 na altura da II grande guerra Mundial. Foram tempos muito difíceis, com muita pobreza e fome por todo o mundo, e nessa década apareceram os táxis movidos a Gasogêneo que eram mais económicos que os movidos a gasolina. 

Nessa altura os taxistas quase todos levavam a lancheira com a tradicional marmita de alumínio com o seu almoço, que era naqueles tempo uma prática comum ás mais variadas profissões, toda a gente levava almoço para o trabalho na sua lancheira. 




E, como esses táxis movidos a Gasogêneo aqueciam muito, o pessoal aquecia as marmitas em cima dos motores daí ter aparecida a alcunha dos “fogareiros”.

Esta foi a explicação que me foi dada em 1992 pelo falecido e ex-libris da cidade de Lisboa o taxista senhor Augusto Macedo no cais da Rocha junto do seu velhinho Oldsmobille de 1916



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Táxis em Portugal:

O serviço de táxis em Portugal obedece a requisitos uniformes de âmbito nacional, estabelecidos pelo Governo. Nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, estes requisitos podem ter algumas alterações estabelecidas pelos órgãos de governo próprio das regiões. Os táxis são também conhecidos em Portugal por "carros de praça", designação tradicional pela qual eram já referidos os carros de aluguer puxados a cavalo que faziam serviços semelhantes nas cidades portuguesas do século XIX e de início do século XX. Análogamente, o serviço de táxis é referido também por "serviço de praça".

Características dos táxis

As atuais características dos táxis portugueses foram regulamentadas pelas portarias nº 277-A/99 de 15 de abril de 1999 e n.º 1318/2001 de 29 de novembro de 2001.
Segundo aquelas portarias, para um veículo ser uma táxi terá que ter as as seguintes características:
Ser um automóvel de passageiros, de lotação até nove lugares, incluindo o condutor;

Estar equipado com taxímetro;


Taxímetro TX30

Estar equipado com dispositivo luminoso identificativo de táxi;


Dispor de caixa fechada, pintada na cor bege-marfim ou nas cores verde-mar e preta, neste caso correspondendo o verde-mar à parte superior e o preto à inferior:


Ter uma distância mínima entre eixos de 2,5 m;
Ter quatro portas no mínimo, das quais duas no lado direito;
Dispor de distintivos de identificação da licença (número e identificação da freguesia ou concelho) colocados nos guarda-lamas da frente e na retaguarda do veículo.


O dispositivo luminoso de identificação de táxi, a ser colocado na parte frontal do tejadilho de cada veículo, inclui quatro elementos que indicam respetivamente a palavra "táxi", a designação do concelho onde o táxi está registado, a identificação da tarifa praticada e uma luz lateral de cor verde. A luz lateral verde e o elemento indicador "táxi" devem estar acessos quando o táxi está livre e apagados caso contrário. O elemento que identifica a tarifa serve também para emitir uma mensagem visual de SOS em caso de ameaça à segurança do condutor.
Os táxis podem ter afixada publicidade nas portas laterais e nos guarda-lamas traseiros. Igualmente, na parte superior do para-brisas e no vidro traseiro, os táxis podem dispor de dísticos autocolantes que identifiquem a entidade proprietária ou exploradora dos mesmos, incluindo mensagens publicitárias.


De observar que existe um número significativo de táxis a circular com a caixa pintada sem as cores regulamentares, nomeadamente veículos pintados de preto e verde, com um verde não obedecendo ao tom verde-mar regulamentar.


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ERA UMA TAXISTA, Ó FAZ FAVOR:

Praça de táxis do Chiado. A noite já não é uma criança. E o taxista mudou de género...
C'um escamartilhão!
Fico a saber que existem 19 mulheres ao volante dos popós pretos e verdes (ou cor-de-burro-quando-foge, porque este da imagem não é nada português): 15 debaixo de sol e 4 que se aventuram noite dentro.
- Só?!...
- Só.
- Então e quantos táxis circulam na cidade, tem noção?
- Quatro mil.
- [cara de parva e boca aberta para entrar mosca]
- Pois é. Somos muito poucas...
- E não tem medo de circular a estas horas sozinha?
- Não. E, ao contrário do que as pessoas imaginam, é muito mais seguro trabalhar à noite.
- Mas nunca foi assaltada?
- Já. Mas são ossos do ofício. Aconteceu.
- E depois?
- Depois parei o carro, respirei fundo, tranquei as portas e trabalhei até ao final do turno.
- Desculpe?! Trabalhou?...
- E o que é que eu podia fazer mais? Ir para casa?... Acabei a noite, fui prestar contas, o patrão obrigou-me a pagar do meu bolso o dinheiro que tinham roubado. Entreguei a chave, disse-lhe para ir apanhar gambuzinos e no dia seguinte arranjei trabalho noutro lado.

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O NOSSO GRANDE PROBLEMA:


Faço sinal. O táxi pára. Preparo-me para entrar. O taxista sai literalmente disparado do carro. Dirige-se a mim. Alguns segundos de medo, tal é a expressão aflita da criatura. Agora está frente a frente com a cliente. Agarra-me nas mãos (agora é que estou a ficar assustada).
- Menina, se vier outro colega, não hesite.
- Desculpe?

- É que eu tenho de ir ali aquela wc pública, desculpe mas estou mesmo, mesmo à rasquinha.

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O VALOR DO MATRIMÓNIO

Quando digo a morada não sente pudor em revelar desconhecer a localização. Preparo-me para uma viagem difícil. Dou mais indicações, situo a zona, ofereço o trajecto mais indicado, menciono nomes de ruas e restaurantes. Faz um sorriso e pede-me o número da porta. 23. Vamos para o 23. Ahhhh, diz ele todo contente. Liga o GPS e parece genuinamente interessado em saber todas as informações.
Duas ruas depois, o telemóvel toca e com o mesmo sorriso atende a chamada e fala durante uns longos minutos enquanto atravessamos ruas, noite, sinais e chuva. Quando desliga decide que somos amigos e conta-me o telefonema. Era o amigo a comunicar que chegou bem a Espanha. Tudo a correr como o esperado. Vai lá casar. Mas quer saber o melhor?, pergunta ele, todo amizade para aqui, amizade para acolá. Vai casar por dinheiro. Aqui arrebito as orelhinhas, que histórias a vulso é pura gasolina para andar a passear pela vida e esta parece bastante promissora. Diz-me que o seu amigo vai casar por dinheiro? Isso já não está em desuso?, provoco para puxar o cordel à história. Não é preciso atirar-me aos nabos na púcara, o meu novo amigo taxista quer contar tudo.

Pois, por dinheiro, uma mulher ofereceu-lhe dinheiro para casar. Mas isso é tudo amor ou desespero? Nem uma coisa nem outra, é para ter papéis. Ahhhh, percebo, hum, hum, e seria muita indiscrição perguntar por quanto fica um matrimónio nessas condições? Nenhuma indiscrição, caro amigo, 5 mil euros é a quantia em jogo. 5 mil euros? Isso está em saldos ou é a crise? É o valor estabelecido, 5 notas das grandes, vai a Espanha e volta de anilha. Acho barato, uma pechincha. Eu já pensei nisso, se estivesse num aperto... mas não seria capaz. De Espanha, nem bom vento nem bom casamento. Acha? É uma expressão. Ahhhh, nunca tinha ouvido, não foi alguém que casou por dinheiro, pois não? Não, mas foi um casamento arranjado... espere, pensando melhor também foi por dinheiro e papéis.


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TÁXIS EM LISBOA, QUE NERVOS!!!!!!!

por Susana,
Desde já peço desculpa a todos aqueles taxistas atenciosos, bem dispostos e divertidos que eu sei que existem, não me levem a mal mas este post não é para vocês é para todos os outros que infelizmente me calham na rifa.
É um facto eu tenho uma sorte que me leva a apanhar sempre taxistas mal humorados, ora é por causa da bagagem ora é pelo trajeto ser muito pequeno ora apenas têm umas "trombas" de fazer fugir qualquer um.
Normalmente venho do Algarve à segunda de manhã o que me permite aproveitar o fim de semana até ao ultimo segundo mas faz com que na segunda ande com o tempo contado para chegar ao trabalho a horas sendo assim da estacão de Entrecampos até ao meu trabalho vou de táxi o que deve demorar ai uns cinco minutos.

Até aqui tudo normal mas os senhores acham que o trajeto é curto vejam lá e, ou vão de "trombas" todo o caminho ou vão a reclamar e quando reclamam salta-me a tampa e já tive umas trocas de palavras menos boas com alguns desses senhores, desculpem lá não é a profissão deles?!por acaso não é melhor receber alguma coisa por um trajeto pequeno do que não receber nada.

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Taxis, karma e procissões

Meti-me num táxi até ao aeroporto. Levava um pequeno trolley e assim que entrei no carro ainda tentei negociar com o condutor que o tamanho da mala não justificava que ela fosse na bagageira mas o taxista foi irredutível. Encolhi os ombros e segui viagem.
Durante a viagem o senhor meteu conversa comigo. Perguntou-me para onde ia. Ainda amuada fui respondendo monossilabicamente mas resumi-lhe a história da Mariana, da generosidade da Sónia, da Jonas ter-me chamado a atenção para o caso, do Paulo mo ter ajudado a resolver, do altruísmo da SATA, da hospitalidade da Teresa que nos vai oferecer cama e do telefonema da mãe da Mariana a agradecer. Amuada pela inflexibilidade dele relativamente à minha bagagem, mas, ainda assim, ofereci-lhe a história que animará, com toda a certeza, outras viagens de outros tripulantes. O senhor gostava de falar que se desunhava.
À porta das chegadas do aeroporto estendo-lhe o dinheiro para lhe pagar a conta. Noto que ele não inclui a tarifa da bagageira e, pirracenta, lembro-lhe de tal.
“A menina não me leve a mal mas eu, afinal, não lhe vou cobrar o aluguer da bagageira. Fica uma oferta minha. Em homenagem à Mariana”.
E eu sorri. Há quem acredite em karma. Eu acredito no bem. Porque o bem é como uma procissão: volta sempre ao lugar de onde partiu.

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TÁXIS DE ESTOCOLMO COM PSICÓLOGO NO BANCO DE TRÁS

Quase toda a gente conhece a experiência de andar de táxi e ficar sujeito a ouvir o motorista do princípio ao fim. Umas vezes gosta-se, outras não, mas dificilmente se pensará em aproveitar a viagem para resolver problemas pessoais. Uma companhia de táxis de Estocolmo decidiu ajudar os clientes a fazerem isso. Durante esta semana e a próxima, psicólogos qualificados vão estar no banco traseiro em três dos seus táxis.
A ideia é dar aos clientes a oportunidade de falarem dos seus problemas, com um ouvinte qualificado que tentará fornecer pistas úteis, mesmo numa conversa de dez ou quinze minutos. É de supor que a ideia tenha um apelo especial para determinados tipos de pessoas que de algum se sintam fora da comunicação normal.
"Muitos dos estrangeiros que encontro, dizem-me que se sentem frustrados com a Suécia", explica uma terapeuta a trabalhar no esquema. "Que é realmente difícil conhecer pessoas, e que, mesmo quando se tenta, os suecos podem ser muito calados", acrescenta.
 O táxi já é caro que chegue
Natalia Santos, representante da Taxi Stockholm, conta que a ideia nasceu de um recente inquérito aos clientes. "Cerca de 70% das pessoas dizem que as suas viagens de táxi são uma boa altura para reflexão, e que frequentemente dão com as suas mentes a divagar. E quando se pensa nisso, os taxistas até podem tornar-se uma espécie de terapeutas. Assim, decidimos juntar dois e dois para todos os habitantes de Estocolmo - sobretudo tendo em conta quão frio e escuro está agora a ficar".
Há quem diga que o esquema é uma forma ardilosa de chamar as atenções, para contrariar o efeito que a entrada da Uber (a 'app' cujo aplicativo está a revolucionar a indústria do táxi ) teve no mercado sueco. Mas a Taxi Stockholm nega. A intenção é mesmo proporcionar um serviço extra aos clientes, e se a experiência agora iniciada resultar prevê-se que continue.
Dado que uma consulta normal com um terapeuta custa em média o equivalente a uns 120 euros na Suécia, e para falar com os terapeutas de táxi não se paga nada além do custo normal da corrida, é provável que a moda pegue. De qualquer modo, segundo um comentador, o táxi em Estocolmo já é tão caro que se o preço cobrir serviços extra, de psicólogos ou outras coisas, ninguém achará um escândalo.

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APANHAR TÁXI NA CHINA

Sabem qual é a tarefa mais difícil que temos de enfrentar na China? Apanhar um táxi!
Andar nos autocarros é cansativo, desgastante, transpiramos por todo o lado, por vezes somos autenticas sardinhas enlatadas, demoramos imenso tempo a chegar aos locais e pior, temos de ficar sempre em pé. Portanto, quando queremos ir a algum lado tentamos apanhar um táxi e se não conseguirmos lá fazemos o frete de ir de autocarro.
Ontem eu e os rapazes fizemos um pacto antes de sairmos de casa: «não vamos de autocarro, nem que tenhamos de faltar ao jantar». Adivinhem ... depois de mais de meia hora com os braços no ar a ver os táxis a passar, mesmo sabendo que estavam vazios, desistimos e fomos de autocarro. Nós bem gritamos, esbracejamos, pomo-nos em frente aos táxis, mas eles desviam-se e acenam com a mão a dizer que não (graças a isto já fiquei a conhecer imensas asneiras em várias línguas).
O problema é que isto acontece sempre, sempre, sempre. Seja onde for. Já chegámos a pedir a alguns chineses para chamar o táxi por nós, eles bem abrandam, mas quando nós saltamos detrás dos chineses e tentamos abrir as portas, toca de acelerar a prego a fundo.
Já nos contaram mil e uma desculpas para os taxistas não quererem estrangeiros. Nenhuma delas me retira as horas de desespero que já passei e acima de tudo, o frete do autocarro.
Mas ontem à noite, oh ontem à noite tudo mudou, porque quando quisemos voltar a casa, num golpe de magia … um táxi parou!
Deixo-vos com uma foto que tirei enquanto estava no meio da estrada a tentar apanhar um táxi. Nessa tarde fui de autocarro, obviamente.

Abraços!

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SABIAM QUE NA RUSSIA HÁ TANQUES A FAZER DE TÁXI?

Na Russia os tanques agora são… Táxis!
Sim leram bem, tanques e táxis na mesma frase. Mas não se esqueçam que estamos a falar da Rússia logo não é assim nada de mais… dependendo do ponto de vista claro, mas não deixa de ser interessante!
Quando um BRDM-2 blindado deixou de ser capaz para desempenhar funções nas forças militares houve alguém na Rússia que pensou assim ” Isto dava um belo Táxi”.
Provavelmente pensaram nisto quando já tinham mamado 4 garrafas de Vodka e cantado o Hino 35 vezes, mas a verdade é que mesmo assim conseguiram. Inicialmente as autoridades estavam muito reticentes para deixarem este monstro andar nas ruas, mas depois de levar outra pintura (vermelho para se distinguir de outros táxis) lá aceitaram.
O resulto é muito interessante para os passageiros que andam com 14 mm de armadura blindada a proteger, estofos em pele e vidros eléctricos. Infelizmente o canhão não funciona pois seria algo muito interessante para tirar da frente malta que não andasse. No entanto se morarmos do outro lado do rio e a ponte estive muito congestionada, vamos pela água pois este menino é também anfíbio.
Tudo isto por 5000 Rublos ( 70 euros ou 228 Reais). Pode parecer caro mas não é todos os dias que andam num táxi assim.
Gostavam de experimentar ?

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Há coisas que leio e não posso ficar calado. Depois de ler o frente a frente entre a Antral e os representantes dos Tuk Tuk e na resposta e contra resposta dos mesmos acho no meu entender que a Antral tem que dar uma última resposta ao ultimo parágrafo desta noticia. que diz o seguinte;
- Os empresários dos “tuk tuk” respondem que também preenchem os requisitos previstos na lei, pois têm um alvará, seguros e cumprem as diretivas do Turismo de Portugal. “Só não temos”, acrescenta Paulo Barbosa, “processos por especulação. Não enganamos o turista. Pedimos logo o preço do 'tour'”

Tuk-Tuk junto á Sé de Lisboa

O "esperto" do representante dos Tuk-Tuk ou é parvo ou anda a comer ramela de periquito asiático, então como é que os tuk-tuks podiam ter processos de especulação se nem sequer têm tabelas de preços para os serviços que efetuam, nem nenhum dispositivo semelhante aos taxímetros para certificarem os preços? assim nunca podem ter processos. E eu testemunhei há uns meses atrás um condutor de Tuk-Tuk a pedir 15 euros a duas espanholas para as levar do Terreiro do Paço até ao Castelo (leram bem sim senhor) 15 (quinze) EUROS 4 vezes mais caro que um táxi. Agora pergunto eu ao representante dos Tuk-Tuk se isto não é roubar os turistas? eu estou de acordo com ele, isto é pendurar pelos pés os turistas para que caiam as ultimas moedas que tiverem nos bolsos acabo esta minha opinião por dizer que os Tuk-Tuk que trabalham em Lisboa andam pura e simplesmente a ROUBAR os turistas.


Jorge Silva (Cafú)

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